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29 junho 2012

Vai trazer eletrônico do exterior? Fuja das 'pegadinhas' na alfândega


Uso pessoal não evita tributação de computador e filmadora, diz auditor. Entenda os limites para compras de eletrônicos em viagens ao exterior.
Daniela BraunDo G1, em São Paulo

Os brasileiros que pretendem aproveitar as férias no exterior para comprar computadores, videogames, celulares e outros eletrônicos a preços convidativos devem ficar de olho nas regras de declaração de bagagem, na volta ao país, para evitar prejuízos.
Em outubro de 2010, a Alfândega da Receita Federal amenizou as regras de declaração de bagagem acompanhada passando a isentar celulares, câmeras digitais e leitores de livros eletrônicos, da na cota máxima de US$ 500 para compras em viagens internacionais aéreas. Mas a isenção se aplica somente para um item, de uso pessoal, por viajante. “Se você levar seu celular ou smartphone na viagem e comprar outro aparelho lá fora, a isenção vale somente para o aparelho mais antigo. O novo entra na cota”, alerta André Gonçalves Martins, auditor responsável pelo Serviço de Conferência de Bagagem Acompanhada da Alfândega da Receita Federal, em entrevista ao G1.
Já se o turista brasileiro comprar uma câmera fotográfica (amadora ou semiprofissional) para registrar sua viagem ou trouxer na bagagem um único celular novo, que comprou para se comunicar em outro país, os itens não entram na cota de bens adquiridos no exterior.
O conceito de ‘uso pessoal’ citado acima não se aplica a computadores (notebooks, tablets e desktops) e filmadoras, alerta a Receita. “As pessoas, às vezes, entendem que, por ser um bem de uso pessoal, [o computador] é isento", diz Martins. "E, na verdade, existe uma definição do que são os ‘bens de caráter manifestamente pessoal’ deixando claro que filmadora e computador nunca farão parte do uso pessoal”, observa o auditor.
Mesmo que a compra do computador ou de outro eletroeletrônico não faça com que a cota máxima de US$ 500 em compras internacionais seja ultrapassada pelo viajante, a Receita Federal recomenda seguir a direção dos ‘Bens a Declarar’ ao chegar na alfândega do aeroporto. Essa é a única forma de regularizar a importação do equipamento desde que foi extinta a ‘Declaração de Saída Temporária de Bens’, em 2010, quando os viajantes podiam declarar computadores e câmeras que estavam levando na bagagem antes de sair do país.
“A declaração de saída foi extinta porque estava meio que ‘esquentando’ bens importados ilegalmente”, explica Martins. Segundo ele, o documento de 'prova de regular importação' que o viajante recebe quando declara um produto importado, serve como garantia especialmente para quem costuma levar notebooks e tablets importados em viagens internacionais. “Sempre que você trouxer um equipamento importado, a fiscalização pode questionar se esse equipamento está sendo importado naquela viagem ou se estava regularizado no Brasil em uma viagem anterior”, alerta.
Surpresa desagradável
Na semana passada, o diretor de arte Daniel Siarkovski, de 28 anos, foi surpreendido pela fiscalização da Receita Federal ao retornar de uma viagem com seu MacBook Pro de 13 polegadas comprado no exterior em 2010. Como não tinha a comprovação de importação ou nota fiscal, Siarkovski teve sua máquina avaliada em US$ 1.100 e pagou US$ 600, à vista, pelo excedente da cota – o produto novo tem valor inicial de US$ 1.400. “Minha máquina já tinha dois anos, com sinais claros de uso e estava até com uma mancha”, conta ele. “O maior problema é que a regulamentação não é clara”, avalia.
Martins, da Receita Federal, argumenta que o valor de uma máquina usada há mais de um ano, que se deprecia com o tempo, pode ficar abaixo da cota de US$ 500 e não costuma ser questionada pelos fiscais alfandegários, mas há exceções. “O MacBook é um tipo de computador que, mesmo com sinais claros de uso, ainda tem valor”, esclarece.
Saiba quanto custa declarar um iPad comprado no exterior (Foto: Arte/G1)

Para evitar problemas, o viajante precisa carregar a prova de regular importação do produto que já trouxe do exterior anteriormente. Quando viajar a trabalho, com o equipamento da empresa, é necessário levar um documento comprovando que o bem faz parte do patrimônio da companhia. “Isso evita que o equipamento seja cobrado em uma próxima viagem ao exterior, quando o total exceder os US$ 500. Mas não vale a justificativa de que comprou o equipamento porque precisou usá-lo no exterior”, observa Martins.
Caso o consumidor não tenha declarado um computador e não tenha como comprovar a regularidade da máquina, a Receita Federal pode apreender o equipamento. “Nesse caso, o viajante tem até 45 dias para voltar ao aeroporto e comprovar a situação regular do equipamento”, explica Martins.
Garantia de produtos comprados no exterior (Foto: Arte/G1)
Em alguns casos, o auditor também ressalta que a prova de regular importação também serve para solicitar a garantia local junto a alguns fabricantes. Entre os 12 fabricantes de eletroeletrônios consultados pelo G1 sobre o assunto, conforme a tabela ao lado, somente quatro oferecem garantia local para produtos comprados fora do país.
Na ponta do lápis
O consultor Marcio Gaba, de 49 anos, teve mais sorte do que Siarkovski em sua viagem mais recente, há dois meses, quando trouxe um novo iPad, no valor de US$ 629, e foi liberado na fiscalização.

Martins, da Receita, explica que, em alguns casos, como alguns modelos do iPad estão dentro da cota, “o fiscal, em dúvida, deve favorecer o contribuinte”.

Há sete anos, no entano, Gaba não teve uma experiência tão agradável quando trouxe um aparelho de som comprado em Miami (EUA) por US$ 1.400 e escolheu a opção “Nada a Declarar”. “Paguei quase US$ 1 mil de taxa e acabou saindo caríssimo”, lembra ele.

Na viagem internacional seguinte, em 2008, Gaba comprou um notebook de US$ 800 e decidiu declarar. “Não me arrependo porque, na época, o computador custava bem mais caro aqui no Brasil”, detalha.
Quando declara bens adquiridos no exterior, o viajante paga 50% do excedente da cota de US$ 500. Nesse caso, o valor tributado sobre um MacBook Air de US$ 1.400, por exemplo, seria de US$ 450, gerando um total de US$ 1.850 (cerca de R$ 3.700). Mas caso o viajante tenha se arriscado a não declarar o produto pode vir a pagar o valor total do que ultrapassou a cota (US$ 900). Assim o preço da máquina sobe para US$ 2.300 (cerca de R$ 4.600). No Brasil, a nova linha MacBook Pro de 13 polegadas tem valor inicial de R$ 4 mil. 
Marcio Gaba preferiu declarar notebook de US$ 800 que trouxe de viagem (Foto: Arquivo Pessoal)Após multa de US$ 1 mil, Marcio Gaba passou a
declarar eletrônicos (Foto: Arquivo Pessoal)
Quantidade
Além do limite em dinheiro, o viajante deve ficar atento à quantidade de itens que pretende trazer do exterior. Para coibir o comércio indevido de itens importados, a Receita Federal estabeleceu quem, mesmo sem ultrapassar a cota de US$ 500, o viajante pode somente trazer um limite de 20 itens com valor inferior a US$ 10, sendo até cinco itens idênticos, e 20 itens com preço superior a US$ 10, considerando até três itens idênticos. “A pessoa quer levar o filho para a Disney, compra o videogame novo e mais oito games. Só aí já são nove itens. É importante colocar que há limites quantitativos”, observa o auditor.
Se o viajante comprar, por exemplo, mais de 20 títulos de games e filmes, na hora de declarar, terá que ‘desembaraçar’ o excedente como carga, a partir de um dia útil, tendo as notas fiscais dos produtos em mãos. "Aquele creme da Victoria’s Secret que você comprou, abriu e usou na viagem não precisa entrar na conta. Todo o resto que você comprou para você ou para dar de presente, seja o kit de cremes, meias ou o batom, que está novo e você vai trazer ao Brasil, precisa somar”, explica Martins.
Caso não declare os itens excedentes, o viajante perde o restante. “Quem não declarou perde estes produtos. Esse é o grande problema que temos nesses casos”, alerta o auditor.

A Receita Federal oferece algumas orientações sobre a declaração de bens em viagens ao exterior em forma de cartilha (veja aqui o Guia Rápido para Viajantes) e em vídeo (assista aqui). A íntegra da instrução normativa sobre os bens do viajante que podem ser tributados está disponível no site da Receita.

Carros: Chevrolet Spin LTZ automática




Meriva e Zafira, hoje defasadas e alvos certeiros da renovação operada pela Chevrolet neste ano, já viveram dias de glória no passado. Quando chegou, em 2001, a Zafira surpreendia pelo sistema Flex 7, que permitia a acomodação de 7 ocupantes e, na ausência dessa necessidade, que os bancos da terceira fileira fossem recolhidos, sem afetar a capacidade original do porta-malas. Já a Meriva, no ano seguinte, impressionava pelo desenho preciso em suas linhas e vincos e pelas soluções de espaço interno, como o FlexSpace, sistema do banco traseiro que permitia rebatimento de cada um dos três lugares. Quem esperar extrair da Spin, suplente de Zafira e Meriva, o mesmo sentimento de inovação e refinamento técnico pode se frustrar. Melhor dar mais valor aos outros atributos da nova minivan.

O primeiro deles é o preço. Por R$ 44.590, a Spin traz o que se espera de um automóvel desse valor: direção hidráulica, ar-condicionado, travas e vidros elétricos e ajuste de altura do banco do motorista e do volante. Trata-se do primeiro pacote da versão LT. No segundo catálogo, ela agrega rodas de liga leve e CD player com MP3 e Bluetooth, por R$ 45.990. Para ter câmbio automático na LT, paga-se R$ 49.690.

concorrentes spin (Foto: Arte G1)

Na LTZ, somam-se aos equipamentos do catálogo intermediário da LT rack de teto, computador de bordo, sensor de estacionamento e volante multifuncional – além, claro, da terceira fileira de assentos, que eleva sua capacidade para sete passageiros. Custa R$ 50.990 com câmbio manual, ou interessantes R$ 54.690 quando equipada com câmbio automático e piloto automático. Itens obrigatórios de segurança, como ABS com EBD (distribuição de frenagem) e airbag duplo são comuns a toda linha.
Mercado

Segundo as expectativas da GM, a Spin venderá 2.800 unidades por mês, montante superior aos emplacamentos de Meriva e Zafira somados. Previsões convertidas em realidade, tais números a colocariam na liderança do segmento, desbancando a Fiat Idea, rival que vende, em média, 1.800 carros/mês, segundo dados da Fenabrave. A mnivan da montadora italiana só não aparece na tabela acima porque não possui versão com 7 lugares.
chevrolet spin (Foto: Divulgação/Fabio Gonzalez)Expectativa da GM é vender 2.800 unidades por mês (Foto: Divulgação/Fabio Gonzalez)
Impressões
G1 experimentou a Spin de 7 lugares na versão automática por cerca de 150 km em São Paulo, sendo 50 km ao volante e o restante como passageiro – sempre em circuito rodoviário, ora na Marginal do Pinheiros, ora na Castello Branco, mas nunca num trajeto especificamente urbano.
O câmbio automático de seis velocidades é o mesmo que orquestra o desempenho do Cruze. Casado com ele está o Econo.Flex, já conhecido em sua versão 1.4 que equipa Meriva, Corsa e Agile. Aqui, ele foi ampliado para 1,8 litro, com 106 / 108 cavalos e 16,4 / 17,1 kgfm de torque.
chevrolet spin (Foto: Divulgação)Falta sintonia entre o câmbio herdado do Cruze e o motor Econo.Flex (Foto: Divulgação/Fabio Gonzalez)
Não há harmonia entre ambos. O câmbio é muito bom no Cruze, que leva um motor 1.8 16V mais moderno sob o capô, mas não em parceria com o Econo.Flex. É como colocar Neymar pra jogar num time da terceira divisão – lhe faltará alguém para tabelar.
Além disso, a Spin sofre pra ganhar velocidade, e as reduções de marchas são nitidamente bruscas. Voltada para o conforto, a suspensão absorve bem as imperfeições do piso, mas cobra a conta com uma estabilidade ruim.
Mas há boas notícias: o silêncio a bordo e rodar a 120 km/h com o conta-giros apontando 2.900 rpm. Méritos da sexta marcha, que ainda garantiu a boa média de 9,5 km/h, segundo o computador de bordo.
chevrolet spin (Foto: Divulgação/Fabio Gonzalez)Configurações para oa terceira e segunda fileira de bancos (Foto: Divulgação/Fabio Gonzalez)
Spin x Cobalt

A principal vantagem da Spin sobre o sedã Cobalt, de quem empresa a arquitetura, está no visual. A conversa entre faróis e grade é infinitamente mais harmoniosa, chegando a lembrar o SUV Traverse, vendido lá fora – e isso é um elogio. Os vincos na lateral funcionam no sentido de dar volume à minivan. E a traseira, embora não seja a mais inspirada entre suas similares, é limpa e não comprometedora. Incomodam, no entanto, as rodas de 15 polegadas que, de tão pequenas, tornam a carroceria algo gigantesco e desproporcional.
Da porta para dentro, mais “Cobalt feelings”. A começar pelos tons usados e, principalmente, pela dupla painel de instrumentos/volante, certamente a mais feliz entre as minivans. A Spin ainda leva vantagem nos 32 porta-objetos, embora alguns seja figurativos, como aqueles ao lado do rádio, cuja curta profundidade limita alojar carteiras e celulares, por exemplo.
chevrolet spin (Foto: Divulgação/Fabio Gonzalez)Visual da traseira é limpo  (Foto: Divulgação/Fabio Gonzalez)
Quanto ao acabamento, há distorções como rebarbas aparentes e encaixes distantes da perfeição, ante revestimento dos bancos em tecido de boa qualidade. Falando em bancos, eles poderiam ser maiores. A terceira fileira de bancos é um recurso útil, onde é possível comportar um adulto (sem maltratá-lo) ou duas crianças, mas nunca dois adultos. Já o espaço para quem vai na segunda fileira de bancos não é o "latifúndio" encontrado no Cobalt.
A Spin pode levar vantagem sobre o Cobalt hoje, porque o sedã só é vendido com motor 1.4. Mas a chegada dele com o mesmo motor da minivan, prevista para os próximos meses, o tornará uma opção mais interessante para quem não tem que carregar sogra, sogro, amigos dos filhos, etc.

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25 junho 2012

Tecnologia: Surface x iPad



Surface X iPad. Dá para comparar?


A Microsoft surpreende e estreia no mercado de computadores com seu tablet. A Apple é o alvo a ser batido.

Por Bruno GALO
Tudo tentava lembrar o estilo Apple. Do convite misterioso enviado à imprensa, sem muitos detalhes, à tentativa de provocar burburinho nas redes sociais. O discurso adotado também poderia ter sido elaborado em Cupertino, na Califórnia, onde está localizado o QG da fabricante do iPad. Estamos falando da Microsoft – rival histórica da companhia fundada por Steve Jobs –, que realizou na segunda-feira 19 um evento para divulgar um dos mais importantes movimentos de negócios da companhia em muitos anos: o lançamento do seu primeiro tablet. “O Surface cumpre o sonho de permitir a você trabalhar de qualquer lugar”, afirmou Steve Ballmer, CEO da Microsoft, pouco antes de mostrar o aparelho. 

“Ele é para sua diversão, sua criatividade e para sua produtividade.” O Surface marca o ingresso da Microsoft, que é uma empresa de software, no mercado de computadores. Além disso, ele tem a dura missão de desafiar a supremacia do pioneiro iPad. A tarefa não será fácil. Mas, a julgar pela demonstração feita por Ballmer e sua turma, o equipamento reúne credenciais para se colocar como um oponente à altura do tablet da Apple. Para começar, o Windows 8, sistema operacional presente no Surface, é o mais original entre os apresentados até hoje para concorrer com o iOS, da Apple, instalado no iPad. 
 
A interface é formada por blocos quadrados e outros retangulares, que podem ser facilmente manipulados pelos usuários e dão acesso às aplicações. O Surface também quer oferecer algo que nenhum tablet ainda conseguiu: ser uma boa máquina não só para consumo de mídia e tarefas simples, como jogar games, ver filmes, ler livros, editar fotos e checar o e-mail. Ele pretende ser usado também como uma ferramenta de trabalho para produção de conteúdo e atividades mais complexas, como criação de planilhas, textos e apresentações. Além de se colocar como um oponente para o iPad, o Surface quer ser também um ultrabook. 
 
Para isso, estará disponível em duas versões: uma de valor mais baixo, para fazer frente aos tablets, e outra mais sofisticada, com o objetivo de rivalizar com os notebooks ultrafinos lançados recentemente por todos os principais fabricantes. A inovadora capa Touch Cover, que vem com um teclado, reforça essa promessa. “O Surface é um tablet que trabalha e funciona da maneira como o usuário quiser”, afirmou o presidente da divisão Windows da Microsoft, Steve Sinofsky. “É ao mesmo tempo um tablet e um PC.” A Microsoft, no entanto, não informou a duração da bateria do aparelho, nem tampouco o preço e a data em que vai chegar às lojas. São pontos importantes que estão em aberto e podem definir o sucesso ou o fracasso do Surface. Sinofsky afirmou que o preço será competitivo. 
 

“Na teoria, trata-se de um grande produto, com potencial para fazer algumas coisas melhor que o iPad”, afirma o consultor americano Rob Enderle. “Mas convencer os consumidores disso será talvez a parte mais importante e difícil para a Microsoft.” À parte todos esses aspectos, há outro tão ou mais importante que atrai as atenções do mercado. O Surface é o primeiro computador fabricado pela Microsoft, desde a fundação da companhia por Bill Gates, em 1975. Até então, ela sempre deixou a produção dos PCs que rodam o seu sistema operacional Windows por conta de parceiros, como HP, Dell, Positivo, Lenovo e Acer, entre outros. Seu bilionário império foi construído dessa forma. 

Ainda hoje, a venda de licenças do seu sistema operacional Windows e do seu pacote de programas Office, que inclui o Word, o Excel, o Power Point e o Outlook, entre outros, corresponde a quase 60% da sua receita. Diante dos números, fica mais fácil entender o motivo do anúncio da Microsoft. Os tablets representam o futuro dos PCs e, por isso, são uma ameaça aos negócios da empresa de Seattle. Como resumiu Ballmer durante sua apresentação, “o Windows é a alma e o coração desta companhia”. Às vésperas de lançar o Windows 8, previsto para o último trimestre deste ano, a Microsoft não pode se dar ao luxo de fracassar nos tablets. “O que está em jogo aqui é fazer a Microsoft voltar a ser relevante em seu mercado”, afirma Carolina Milanesi, analista da consultoria Gartner.


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24 junho 2012

Bicho de estimação: Lulu da Pomerânia



Spitz, conhecidos até a década de 90 como Lulu ou Pomerânea (nome mantido ainda pelos criadores americanos e canadenses), especula-se que a raça tenha sido desenvolvida numa região de fronteira entre a atual Alemanha e a Polônia, conhecida por Pomerania.  Sua expansão pelo mundo ocidental deveu-se principalmente ao fato de terem caído nas graças da realeza britânica. 


Seu aspecto de pelúcia, a variedade de cores e tamanhos (a raça comporta 5 tamanhos diferentes), além de seu temperamento afetuoso garantiu que o Pomerânea logo conquistasse um lugar de destaque nas cortes européias.



Descrição

Quando o olhamos de frente, tem uma cabeça parecida com a da raposa. Os lados do focinho são achatados e grandes em relação à ponta do focinho, delicado e ligeiramente afilado. Os olhos são de tamanho médio. As orelhas são pequenas e erectas, semelhantes às da raposa, e cobertas de pêlos curtos, tal como o resto da cabeça e as extremidades das patas. O Lulu da Pomerânia caracteriza-se por uma cauda coberta de pêlos longos orientada para cima e que depois se enrola e deita sobre o dorso. A sub-pelagem é densa e lanosa e a pelagem longa, lisa e áspera, principalmente na cauda. Tem no peito uma franja de pêlos muito abundante. A pelagem leva três anos a atingir a maturidade.

Personalidade

são excelentes cães de companhia, muito dedicados aos seus donos. Alegres e dispostos. Os cães das variedades Pequeno e Anão, são ideais para pequenos espaços e donos moderadamente sedentários, uma vez que se contentam com pequenos passeios. 

De maneira geral e cada um de acordo com o seu tamanho, são cães muito alertas e podem avisar seus donos de qualquer alteração latindo aos menores sinais. Essa característica é um dos problemas que podem trazer para os donos que quiserem mantê-los em apartamentos, e deve ser desestimulada desde a primeira infância.

De maneira geral convivem bastante bem com outros cães e podem, desde que acostumados desde cedo, conviver com outros animais e até mesmo com gatos.

O Filhote

Os filhotes, assim como os adultos, impressionam pela delicadeza das formas e pela quantidade de pelos!
Deve tomar especiais cuidados com os filhotes até que atinjam a maturidade, evitando que eles sofram quedas que possam comprometer o desenvolvimento de sua ossatura.
É uma boa fase para acostumar o filhote ao ritual da escovação, uma vez que durante sua vida adulta certamente será um hábito constante.

Pelagem

A pelagem exuberante do Spitz é composta por um pelo e sub-pelo abundantes e deve ser motivo de atenção para o proprietário. A escovação frequente é condição fundamental para que ele se mantenha sem nós e que não ‘cheire’.
Outra característica de sua pelagem é que, excetuando-se a fase normal da muda, o Spitz não perde pelos pela casa.
Normalmente os filhotes após os primeiros 3 ou 4 meses, passam por uma severa troca de pelos, deixando para trás a pelagem felpuda da infância e adquirindo a pelagem definitiva do adulto. No entanto, para que ele chegue a desenvolver sua pelagem plenamente, leva-se pelo menos 2 ou 3 anos.

Famosos e seus Lulus:


O apresentador Zucatelli do hoje em dia tem um Lulu da Pomerânia chamado Paçoca, super fofo.

Paris Hilton  e Britney Spears também tem Lulu da Pomerânia


Fofo né?!
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Culinária: Paçoca de carne de sol


Ingredientes:

1 Kg de carne de sol magra
1 cebola roxa / branca picada
1 xícara de farinha de mandioca
1/2 xícara de manteiga (de preferência, manteiga da terra)
Óleo para fritar a carne
Coentro e cebolinha para servir

Modo de preparo:


Colocar a carne de molho em água, trocando-a de vez em quando para tirar o sal.
Assar na brasa ou então fritar no óleo. Deixar esfriar a carne.
Colocar a carne, em pequenas porções, no processador com a farinha. Após processar toda a carne, levar ao fogo novamente com cebola e manteiga.
Na hora de servir, colocar em uma travessa grande e decorar com coentro e cebolinha a gosto.





Boa pedida pra o domingão!!!




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Fonte: http://receitasdaculinariaregional.blogspot.com.br

23 junho 2012

Cinema: PROMETHEUS


SINOPSE:
"Terra. Ano 2058.
Escavações arqueológicas na África revelam artefatos alienígenas que mostram que os humanos foram geneticamente criados por uma avançada raça alienígena, os `space jockeys`. Esses `deuses aliens` terraformaram a Terra para torná-la habitável para suas criações humanas. Entre os achados da escavação, há coordenadas para chegar ao planeta dos deuses aliens, Paraíso.
Meses depois, a Weyland Corp. lança a espaçonave Prometheus para fazer o primeiro contato. Graças a velocidade acima da luz, em alguns anos a Prometheus chega ao sistema Zeta Riticuli. Os humanos são recebidos por seus criadores, depois transportados além no espaço para um mundo assustador e, ao mesmo tempo, fascinante. Os deuses alienígenas estão orgulhosos de suas `crianças`, a sua primeira criação que alcança tal nível de inteligência.

Como recompensa, eles dividem pedaços de sua espetacular biotecnologia com os humanos. Mas para um membro da Prometheus isso não é suficiente. Em um ato ardiloso, ele rouba o biocódigo-fonte que permite a terraformação de planetas, uma tecnologia que está na origem de todo o poder dos deuses e que poderia igualar os humanos aos seus criadores.

Os deuses aliens podem ser cientistas, mas são também conquistadores cruéis e destruidores de planetas, que não aceitarão os humanos como iguais. Eles lançam sobre a equipe humana em fuga sua favorita arma biológica, uma criatura usada para `limpar` mundos antes da colonização. Mas algo dá errado no processo e os humanos conseguem voltar a arma contra seus criadores, dando à luz uma linhagem maior, mais malvada e mais esperta dessas criaturas. Criaturas que serão a perdição do Paraíso. O que sobrou da equipe da Prometheus consegue escapar do amaldiçoado planeta.
No seu encalço, um sobrevivente dos deuses aliens, a bordo de uma muito familiar espaçonave, tem uma última missão: levar a ira dos deuses à Terra."
O filme é dirigido por Riddley Scott, que também exerceu a função o original, e conta com um sólido elenco, composto por Noomi Rapace, Michael Fassbender, Idris Elba, Sean Harris, Kate Dickie, Charlize Theron, Logan Marshall-Green, Guy Pearce, Benedict Wong, Emun Elliott e Ben Foster.

Veja algumas imagens do filme:







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20 junho 2012

Saúde: Óleos de cozinha...faça sua escolha!




A dose faz a diferença em tudo na alimentação. É o que ocorre com os óleos: se consumidos em excesso, podem causar problemas como obesidade, hipertensão, diabetes e doenças do coração, pois concentram vários tipos de gorduras.
O azeite, por exemplo, contém compostos antioxidantes capazes de beneficiar o coração. Além disso, pode ajudar no funcionamento intestinal. E é preciso ter alguns cuidados na hora de guardar e, principalmente, de usar os óleos e azeites para cozinhar alimentos.





Há diferentes tipos de óleos: de soja, milho, girassol, coco e o azeite de oliva extra-virgem. Segundo a especialista Jane Block, da Sociedade Brasileira de Óleos e Gorduras, não existe um tipo melhor, pois todos os vegetais são importantes fontes de gordura para o organismo. Ela salienta que mais que a escolha do óleo, é essencial ingerir a quantidade adequada de gordura por dia.
Sobre o azeite de oliva, a especialista explica que ele é excelente para a saúde mas não apresenta quantidades importantes de ômega-3 e não deve ser usado para frituras pelo baixo ponto de fumaça. Óleo de canola e de soja possuem teores mais elevados de ômega-3 que o azeite. A gordura do azeite suporta temperatura muito alta, mas suas propriedades benéficas são preservadas apenas até 180 graus. Pode ser usado para refogar, assar, cozinhar, mas não para fritar alimentos.
No caso das frituras, a gordura saturada suporta mais o calor e é mais indicada porque as ligações dos ácidos graxos são simples e não se quebram facilmente com o aquecimento, ou seja, sua composição não se altera com o calor. Já as gorduras insaturadas têm uma ou mais ligações de ácidos graxos, que se quebram quando o óleo é muito aquecido, alterando a sua composição.
Como cada óleo possui uma composição, é recomendável variar o tipo de óleo. Para frituras de imersão, prefira o óleo com maior concentração de gordura saturada, pois ele é mais estável às modificações causadas pelas altas temperaturas, ou seja, ele não tem sua composição alterada com facilidade quando superaquecido.
Segundo a professora, o ômega 3 presente no óleo é diferente do ômega 3 presente no peixe, mas ambos são essenciais para o organismo. O ômega 3 do óleo vegetal ajuda a manter o funcionamento do corpo. E o ômega 3 do peixe previne doenças cardiovasculares, inflamatórias e câncer. O ômega 6 também é essencial para o metabolismo. A professora Jane Block explica que o consumo de ômega 6 não é uma preocupação porque ele está presente em maior quantidade em todos os tipos de óleos.
O uso do óleo também deve ser administrado com cuidado. A temperatura para a fritura é geralmente em torno de 162 a 196 graus e nunca se deve usar o óleo quando ele tiver escuro, o que acontece por causa de mudanças físicas durante o processo de fritura. Além disso, o aquecimento excessivo do óleo pode formar produtos tóxicos, como peróxidos e acroleína, substância que pode causar irritações no nariz, estômago e boca.
O azeite de oliva pode ser classificado em dois tipos: virgem e extra virgem e a diferença entre eles está no teor de acidez, o que também influencia no sabor. Quanto menor a acidez, maior a pureza do produto. O azeite virgem tem acidez menor ou igual a 2 gramas para cada 100 gramas. Já a acidez do extra virgem é menor ou igual a 0,8 gramas para cada 100 e é o tipo mais puro.
O azeite extra virgem é recomendado para consumo cru, como por exemplo, em saladas, por causa do sabor. O virgem, apesar de ter os mesmos benefícios, tem o sabor menos apurado e pode ser usado para cozinhar, além de ser mais barato.
As gorduras mais saudáveis são as de origem vegetal por conter em sua composição ácidos graxos insaturados essenciais que devem ser adquiridos pelos alimentos, já que o organismo não produz esse tipo de nutriente. Os óleos de linhaça, girassol, milho, canola e o azeite de oliva têm baixa estabilidade térmica e não são recomendados para cozimento em temperaturas elevadas.
O consumo diário recomendado de gordura para um adulto saudável deve ser de no máximo entre 20% a 35% de gordura. O consumo de gordura saturada deve ser menor que 10%, o de gordura monoinsaturada deve ser menor ou igual a 20% e o de poliinsaturada menor ou igual a 10%.
Óleo de coco
O Bem Estar foi às ruas conversar com pessoas que tomam óleo de coco para emagrecer. Segundo a coordenadora de alimentação e nutrição do Ministério da Saúde, Patrícia Constante Jaime, há poucas evidências que comprovem o efeito emagrecedor do óleo de coco.
Assim como o azeite, o óleo de soja, de girassol, o óleo de coco possui calorias e o consumo excessivo pode provocar o ganho de peso já que é um adicional calórico à dieta de uma pessoa que normalmente não consumiria aquilo. Ou seja, não é receita milagrosa para emagrecer. A dica da terapeuta ocupacional Alice Gitaí é fazer exercícios físicos, dieta e muito esforço.
Como descartar o óleo?
Depois de usado na fritura, deve ser resfriado em um recipiente fechado, como potes de vidro ou pequenas garrafas e depois levado a um posto de coleta. Caso não haja coleta de óleo por perto para reciclagem, é indicado colocá-lo no lixo orgânico. Se despejado na pia da cozinha, o óleo pode entupir as tubulações, endurecer e grudar nos canos, “prendendo” outros restos de lixo, o que pode resultar na volta do esgoto para dentro de casa ou para a rua.
No estado de São Paulo, há 203 postos de coleta de óleo usado. Se despejado no ralo ou no vaso sanitário, pode causar problemas também na rede de esgoto, impermeabilizar o solo e provocar mau cheiro. Por outro lado, o óleo e a gordura vegetal servem de matéria-prima para o biodiesel, criando uma alternativa eficiente aos combustíveis fósseis, poupando outros recursos e eliminando emissões de gases de enxofre. Pode também ser usado para fazer sabão e massa de vidraceiro.
Comparando os tipos óleos de cozinha:
Óleo de Soja

1 colher de sopa (15 gramas):
* 135 kcal
* 3,75 g de monoinsaturados
* 2,25g de saturados
* 9g de poliinsaturados

Óleo de Milho


1 colher de sopa (15 gramas):
* 125 kcal
* 3,4 g de monoinsaturados
* 1,8g de saturados
* 8,2g de poliinsaturados


Óleo de Canola

1 colher de sopa (15 gramas): 
* 135 kcal
* 1,05g de gordura saturada
* 1,65g de ácidos graxos ômega-3, substância antiinflamatória e por ser rico em gorduras monoinsaturadas, colabora com a redução da pressão arterial e previne doenças do coração, aumentando o HDL e reduzindo o LDL.

Óleo de girassol
1 colher de sopa  (15 gramas ):
* 124,2 kcal
* 1,5 gramas de ácidos graxos saturados

O óleo de girassol é rico em vitamina E, um antioxidante que ajuda a proteger os danos celulares. Os ácidos graxos insaturados do óleo de girassol podem contribuir para a redução do colesterol, já que é rico nos ácidos graxos insaturados ômega-3, 6 e 9, vitais para a saúde de todas as células.

Azeite de Oliva

1 colher de sopa fornece 135 calorias
* 15g de gorduras
* 2,2gramas de ácidos graxos saturados.

Feito a partir de azeitonas frescas, este óleo requer menor pressão e baixas temperaturas durante a prensagem quando comparado a outros óleos. Não é particularmente rico em ômega-3, porém seu conteúdo de lipídos monoinsaturados, principalmente o ácido oléico faz com que o mesmo seja um ótimo protetor contra doenças coronarianas.

O azeite de oliva também contém fitonutrientes, substâncias que mantém fígado, vesícula e os sistemas imune, digestivo e cardiovascular em dia.

Compre sempre a variedade extra-vírgem, os outros podem ter sido submetidos ao calor durante o processamento, o que incurta seus benefícios de saúde.

Óleo de Coco

1 colher de sopa fornece 135 kcal
*13,9 gramas saturadas!

Ou seja, apesar de vir do coco sua gordura é altamente saturada. A diferença entre a gordura saturada do coco e aquela de biscoitos e salgados é que a do coco vem em uma forma quimica diferente, que é digerida mais facilmente e enviada ao fígado para a conversão em energia. Apesar de alguns estudos mostrarem que esta gordura pode acelerar o metabolismo não exagere no consumo já que nossa ingestão de saturados deve ser de no máximo 10% do consumo calórico total diário.



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Fast food e Slow food...você sabe a diferença??


                                 Fast Food                                                                    Slow Food
Fast Food significa comida rápida. Este tipo de refeição surgiu nos Estados Unidos e reúne, principalmente, lanches como batatas fritas, empanados, sanduíches. Para representar os fast foods grandes cadeias de lanchonetes estão espalhadas pelo mundo. Elas surgiram nos anos 70 e hoje estão em praticamente todos os grandes centros das metrópoles.
Os lanches, batatas fritas, refrigerantes, hambúrgueres e empanados são ricos em gorduras e açucares com grande tendência a provocar o aumento de colesterol ruim nas pessoas que os consomem.

As principais marcas de fast food espalhadas pelo mundo são: McDonald’s, Burger King, KFC, Subway, Wendy’s, Taco Bell, Pizza Hut e Well’s. Já no Brasil, os principais produtores de fast food são Bon Grillê, Bob’s, Habib’s, Giraffa’s, McDonald’s, Casa do Pão e Queijo, Gordão Lanches, KFC, T.G.I.Fridays, La Bella Pasta, Bonaparte, Burger King e Spoleto.
Em contrapartida ao Fast food surgiu o Slow food  criado por uma associação internacional que defende os produtos alimentares e comidas feitos de maneira lenta e à base de técnicas de cultivo e processamento herdados por tradição.
Slow food proveniente do inglês e significa ao pé da letra “comer devagar”. Mas o curioso é que esse movimento, que começou em 1989 na Itália, como resposta aos efeitos padronizantes do fast food,  ao ritmo agitado da vida atual; que valoriza a rapidez e não a qualidade, a redução das tradições culinárias regionais; ao decrescente interesse das pessoas na sua alimentação, na procedência e sabor dos alimentos e em como nossa escolha alimentar pode afetar o mundo.

Benefícios são muitos quando se pára para comer bem . Ele resgata valores tão importantes, mas que muitas vezes passam despercebidos. Não é à toa que ele já está sendo disseminado pelo mundo todo, inclusive o Brasil.
Alimentos fresquinhos têm um sabor super especial e fazem muito bem à saúde;
* Tente se “desligar” da  correria por alguns instantes e reserve um tempo para si, para cultivar o bem-estar, pensar em coisas boas. Uma ótima oportunidade para isso é a hora das refeições: procure comer em lugares calmos, em ambientes tranquilos o suficiente para te deixar “pensar positivo”, enquanto saboreia uma comida gostosa, saudável e justa;
Sempre que puder, arrume um espaço na agenda pra estar na companhia de pessoas agradáveis. Almoços e jantares são ótimas oportunidades pra isso.
Refeições mais lentas, de preparos mais elaborados, com produtos frescos, condimentos que complementam a alimentação. Valorização de uma refeição em família, um momento dividido entre todos, desde o preparo à degustação em família, dialogada, vivenciada. Momento de convívio familiar.
Neste contexto existe a valorização das saladas, dos vinhos e pescados. As estrelas deste segmento Slow food são os pequenos produtores agrícolas, chefs de gastronomia, pesquisadores e nutricionistas.
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Fonte: ihaa.com.br            http://www.portalemforma.com.br