Dicas para manter o cérebro em forma...
E evitar doenças neurodegenerativas!
Há dias em que parece ser mais fácil se concentrar, comunicar-se, estudar, ter ideias e solucionar problemas. Em outros, pode parecer quase impossível realizar tais tarefas. Por que isso acontece?
A ciência ainda não desvendou todos os mistérios do funcionamento do cérebro, mas sabe-se que as reações químicas que ali ocorrem são as grandes responsáveis por essas alterações.
É possível melhorar o desempenho da mente e prevenir doenças neurodegenerativas com simples atitudes.
Uma dieta rica em alimentos que contêm ácidos graxos ômega-3, especialmente os encontrados em peixes, tem sido associada à redução do risco de desenvolver a doença de Alzheimer. A nutricionista e consultora em Personal Diet Anna Castilho orienta: "os ácidos graxos poli-insaturados ômega-3 são encontrados em maiores quantidades em peixes como atum, sardinha, salmão, anchova, cavalinha, arenque e truta. Também estão presentes na semente de linhaça e em óleos de canola. O ômega-3 atua nas membranas dos neurônios, onde ocorrem os impulsos nervosos. O ideal é ingerir esses alimentos de duas a três vezes por semana."
As gorduras poli-insaturadas também fazem bem ao cérebro e podem ser encontradas em castanhas, sementes e seus óleos, bem como as gorduras monoinsaturadas encontradas no abacate, óleo de canola e azeite. Em contrapartida, a ingestão de gorduras saturadas, presentes na carne vermelha, na manteiga e leite integral, dobram o risco de doenças neurológicas.
A Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição recomenda a ingestão de ferro e vitaminas E e B12, necessárias ao bom funcionamento do organismo, em quantidades que variam de acordo com a faixa etária de cada indivíduo. Atenção: ingerir mais do que o necessário através de suplementos vitamínicos, não melhora o desempenho do cérebro como alguns acreditam.
Uma alimentação balanceada com carboidratos, proteínas, fibras, vitaminas e minerais variados é suficiente para suprir as necessidades diárias do organismo.
Praticar exercícios físicos não melhora apenas a saúde do corpo, também faz bem à cabeça! As atividades aeróbicas ajudam a melhorar a oxigenação do cérebro e fazem com que sejam liberadas substâncias, como a endorfina que trazem sensações de relaxamento, benéficas à memória.
Fazendo apenas 20 minutos diários de caminhada em ritmo acelerado, já é possível notar resultados positivos.
A leitura é uma atividade que requer o uso de diferentes áreas do cérebro: a memória, a razão e a imaginação.
Ler funciona como um exercício para o cérebro, estimulando-o a se "mexer" e aprender. Quanto mais novas e diferentes forem às informações, mais desafiador será para o cérebro processá-las, assim, mais ele terá que se "exercitar". Portanto, leia também livros sobre assuntos que você não domina.
Hábitos adquiridos e que já não demandam esforço criativo, estabelecem-se no lado esquerdo do cérebro. Quando precisamos aprender novas informações, porém, é o lado direito do cérebro, que está ligado à criatividade e intuição, que entra em cena mediando a atenção dispensada à aprendizagem.
Experimente sair da rotina: tente encontrar novos caminhos para ir ao trabalho ou aprenda um novo idioma, toque um instrumento musical, pinte ou pratique novos esportes.
Existem diferentes tipos de memória. Por exemplo: quando aprendemos a dançar utilizamos a memória motora, a memória espacial ajuda a nos lembrar do caminho para o trabalho, já a memória de condicionamento nos previne de colocar a mão no fogo. Porém, guardar todas as informações às quais tem acesso, sobrecarregaria o cérebro, por isso, esquecer-se também é necessário para a própria manutenção da memória, ou seja, é absolutamente normal que não nos lembremos de algumas coisas.
Para ampliar sua memória, cujo pico de desempenho ocorre em torno dos 27 anos e começa a decair a partir dos 30 anos, é preciso mantê-la sempre em atividade.
As atividades sociais como dançar, conversar e viajar estimulam a memória já que proporcionam situações novas, de aprendizagem. Também é possível praticar a memorização consciente de fatos, compromissos, nomes.
Bons exercícios são: jogos matemáticos, palavras cruzadas e os quebra-cabeças.
Uma das explicações para o fato de que dormir ajuda a preservar as memórias seria que durante o sono, o cérebro percorre todas as experiências vivenciadas no dia e reforça as conexões entre os neurônios.
Enquanto dormimos, nosso cérebro calcula o que deve lembrar e o que esquecer. As cenas que envolvem emoções normalmente prevalecem sobre aquelas neutras, rotineiras. Cada pessoa tem uma necessidade de tempo de sono diferente, o importante é sentir-se descansado ao acordar.
Para combater o estresse, a prática de atividades físicas e meditação têm demonstrado excelentes resultados.
Existe uma diferença entre as alterações cerebrais que naturalmente ocorrem com o envelhecimento e aquelas que levam às enfermidades neurodegenerativas.
O tipo de agilidade que as pessoas perdem com o processo de envelhecimento não está relacionado à inteligência. O que acontece é que o cérebro passa a precisar de mais tempo para processar as informações. A capacidade de concentração também tende a diminuir, assim como a coordenação motora parece enfraquecer.
Mas existe uma grande diferença entre ter problemas para lembrar-se onde estão as chaves do carro e não se lembrar para que servem as chaves. Essa é a linha que normalmente separa os sintomas de doenças neurodegenerativas, do processo natural de envelhecimento do cérebro.
Manter o corpo e a mente em movimento, não importa a idade, é uma forma eficaz de prevenir-se contra doenças.
Fonte: http://bbel.uol.com.br/qualidade-de-vida/post/dicas-para-manter-o-cerebro-em-forma.aspx
A ciência ainda não desvendou todos os mistérios do funcionamento do cérebro, mas sabe-se que as reações químicas que ali ocorrem são as grandes responsáveis por essas alterações.
É possível melhorar o desempenho da mente e prevenir doenças neurodegenerativas com simples atitudes.
Dicas para manter seu cérebro em forma
- Alimente-se bem para pensar melhor
Uma dieta rica em alimentos que contêm ácidos graxos ômega-3, especialmente os encontrados em peixes, tem sido associada à redução do risco de desenvolver a doença de Alzheimer. A nutricionista e consultora em Personal Diet Anna Castilho orienta: "os ácidos graxos poli-insaturados ômega-3 são encontrados em maiores quantidades em peixes como atum, sardinha, salmão, anchova, cavalinha, arenque e truta. Também estão presentes na semente de linhaça e em óleos de canola. O ômega-3 atua nas membranas dos neurônios, onde ocorrem os impulsos nervosos. O ideal é ingerir esses alimentos de duas a três vezes por semana."
As gorduras poli-insaturadas também fazem bem ao cérebro e podem ser encontradas em castanhas, sementes e seus óleos, bem como as gorduras monoinsaturadas encontradas no abacate, óleo de canola e azeite. Em contrapartida, a ingestão de gorduras saturadas, presentes na carne vermelha, na manteiga e leite integral, dobram o risco de doenças neurológicas.
A Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição recomenda a ingestão de ferro e vitaminas E e B12, necessárias ao bom funcionamento do organismo, em quantidades que variam de acordo com a faixa etária de cada indivíduo. Atenção: ingerir mais do que o necessário através de suplementos vitamínicos, não melhora o desempenho do cérebro como alguns acreditam.
Uma alimentação balanceada com carboidratos, proteínas, fibras, vitaminas e minerais variados é suficiente para suprir as necessidades diárias do organismo.
- Corpo são, mente sã
Praticar exercícios físicos não melhora apenas a saúde do corpo, também faz bem à cabeça! As atividades aeróbicas ajudam a melhorar a oxigenação do cérebro e fazem com que sejam liberadas substâncias, como a endorfina que trazem sensações de relaxamento, benéficas à memória.
Fazendo apenas 20 minutos diários de caminhada em ritmo acelerado, já é possível notar resultados positivos.
- Leia muito e sobre tudo
A leitura é uma atividade que requer o uso de diferentes áreas do cérebro: a memória, a razão e a imaginação.
Ler funciona como um exercício para o cérebro, estimulando-o a se "mexer" e aprender. Quanto mais novas e diferentes forem às informações, mais desafiador será para o cérebro processá-las, assim, mais ele terá que se "exercitar". Portanto, leia também livros sobre assuntos que você não domina.
- Saia da rotina
Hábitos adquiridos e que já não demandam esforço criativo, estabelecem-se no lado esquerdo do cérebro. Quando precisamos aprender novas informações, porém, é o lado direito do cérebro, que está ligado à criatividade e intuição, que entra em cena mediando a atenção dispensada à aprendizagem.
Experimente sair da rotina: tente encontrar novos caminhos para ir ao trabalho ou aprenda um novo idioma, toque um instrumento musical, pinte ou pratique novos esportes.
- Cuide do seu cérebro e da sua memória
Existem diferentes tipos de memória. Por exemplo: quando aprendemos a dançar utilizamos a memória motora, a memória espacial ajuda a nos lembrar do caminho para o trabalho, já a memória de condicionamento nos previne de colocar a mão no fogo. Porém, guardar todas as informações às quais tem acesso, sobrecarregaria o cérebro, por isso, esquecer-se também é necessário para a própria manutenção da memória, ou seja, é absolutamente normal que não nos lembremos de algumas coisas.
Para ampliar sua memória, cujo pico de desempenho ocorre em torno dos 27 anos e começa a decair a partir dos 30 anos, é preciso mantê-la sempre em atividade.
As atividades sociais como dançar, conversar e viajar estimulam a memória já que proporcionam situações novas, de aprendizagem. Também é possível praticar a memorização consciente de fatos, compromissos, nomes.
Bons exercícios são: jogos matemáticos, palavras cruzadas e os quebra-cabeças.
- Cuide dos dentes
- Durma bem
Uma das explicações para o fato de que dormir ajuda a preservar as memórias seria que durante o sono, o cérebro percorre todas as experiências vivenciadas no dia e reforça as conexões entre os neurônios.
Enquanto dormimos, nosso cérebro calcula o que deve lembrar e o que esquecer. As cenas que envolvem emoções normalmente prevalecem sobre aquelas neutras, rotineiras. Cada pessoa tem uma necessidade de tempo de sono diferente, o importante é sentir-se descansado ao acordar.
- Livre-se do estresse
Para combater o estresse, a prática de atividades físicas e meditação têm demonstrado excelentes resultados.
- Lembre-se: envelhecer é natural
Existe uma diferença entre as alterações cerebrais que naturalmente ocorrem com o envelhecimento e aquelas que levam às enfermidades neurodegenerativas.
O tipo de agilidade que as pessoas perdem com o processo de envelhecimento não está relacionado à inteligência. O que acontece é que o cérebro passa a precisar de mais tempo para processar as informações. A capacidade de concentração também tende a diminuir, assim como a coordenação motora parece enfraquecer.
Mas existe uma grande diferença entre ter problemas para lembrar-se onde estão as chaves do carro e não se lembrar para que servem as chaves. Essa é a linha que normalmente separa os sintomas de doenças neurodegenerativas, do processo natural de envelhecimento do cérebro.
Manter o corpo e a mente em movimento, não importa a idade, é uma forma eficaz de prevenir-se contra doenças.
Fonte: http://bbel.uol.com.br/qualidade-de-vida/post/dicas-para-manter-o-cerebro-em-forma.aspx
e viva ao sushi, hehe!
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