Bel Pesce se formou em Engenharia Elétrica, Engenharia da Computação, Economia, Administração e Matemática pelo MIT – Massachusetts Institute of Technology com apenas 23 anos. Depois de trabalhar na Google, Microsoft, dentre outras grandes empresas, tornou-se co-fundadora da Lemon que tem sede no Vale do Silício, onde mora há alguns anos.
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Conheça a história de Bel Pesce, a menina que conquistou o Vale do Silício
Renata Gama
Do UOL, em São Paulo
Uma cabeça cheia de ideias, um coração apaixonado por mudanças e mãos ávidas por iniciativa. Assim é Isabel Pesce Mattos, ou Bel Pesce, a "menina do vale", por tudo o que descreve de sua vida, sua rotina e pelos feitos que realizou até agora.
Das ideias da garota que aos 17 anos foi estudar no MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) um dia já nasceram bijuterias, games, diversos projetos e hoje nascem uma empresa de tecnologia, a Lemon (aplicativo digital para finanças pessoais), e o livro on-line "A Menina do Vale", que pode ser baixado gratuitamente pela internet, com seus aprendizados.
O UOL entrevistou a autora, que mora no Vale do Silício, na Califórnia (EUA), por e-mail para conhecer melhor sua experiência. Confira os principais trechos:
A história de como você foi estudar no MIT é bastante inusitada. Como foi?
Cheguei ao MIT de uma maneira bem inesperada. Durante o colegial ouvi falar sobre o MIT, mas quando fui me informar sobre os detalhes do processo de admissão, já era muito tarde, eu tinha perdido várias etapas: uma prova de múltipla escolha e uma entrevista com um ex-aluno. Praticamente todo mundo me falou que não dava mais tempo e eu devia desistir. Mas aprendi cedo que ter perseverança e dar o melhor de si pode fazer milagres. Se eu não fizesse nada, não seria aceita. Então parti para a missão de tornar o "não" em "sim". Sabia que as chances eram pequenas, mas queria ter a consciência limpa de que tinha tentado o meu melhor.
Cheguei ao MIT de uma maneira bem inesperada. Durante o colegial ouvi falar sobre o MIT, mas quando fui me informar sobre os detalhes do processo de admissão, já era muito tarde, eu tinha perdido várias etapas: uma prova de múltipla escolha e uma entrevista com um ex-aluno. Praticamente todo mundo me falou que não dava mais tempo e eu devia desistir. Mas aprendi cedo que ter perseverança e dar o melhor de si pode fazer milagres. Se eu não fizesse nada, não seria aceita. Então parti para a missão de tornar o "não" em "sim". Sabia que as chances eram pequenas, mas queria ter a consciência limpa de que tinha tentado o meu melhor.
E como você conseguiu ser aceita nessas circunstâncias?
Fiz duas coisas um tanto malucas. Primeiro, descobri o endereço de um ex-aluno do MIT em São Paulo e fui bater na sua porta. Como eu não sabia o que era essa tal de entrevista, coloquei tudo que fiz na vida em uma caixinha de papelão, para mostrar que eu trazia meu coração e minha vida e pedi para que me entrevistasse depois do prazo. No final, a entrevista acabou indo super bem. Segundo, apareci nas provas e implorei por um exame, mas infelizmente as provas vinham contadas dos Estados Unidos. Pedi para esperar e ver se alguém faltaria, mas disseram que isso não iria acontecer. Em uma cena dramática, fiquei ali à porta, vendo as pessoas entrarem e sentarem em frente aos seus exames. Mas um assento continuou sempre vago e acabei fazendo esse exame. No dia 18 de março de 2006, eu recebi uma carta dizendo que eu havia sido aceita no MIT.
Fiz duas coisas um tanto malucas. Primeiro, descobri o endereço de um ex-aluno do MIT em São Paulo e fui bater na sua porta. Como eu não sabia o que era essa tal de entrevista, coloquei tudo que fiz na vida em uma caixinha de papelão, para mostrar que eu trazia meu coração e minha vida e pedi para que me entrevistasse depois do prazo. No final, a entrevista acabou indo super bem. Segundo, apareci nas provas e implorei por um exame, mas infelizmente as provas vinham contadas dos Estados Unidos. Pedi para esperar e ver se alguém faltaria, mas disseram que isso não iria acontecer. Em uma cena dramática, fiquei ali à porta, vendo as pessoas entrarem e sentarem em frente aos seus exames. Mas um assento continuou sempre vago e acabei fazendo esse exame. No dia 18 de março de 2006, eu recebi uma carta dizendo que eu havia sido aceita no MIT.
Mas, o que, afinal, tinha dentro daquela caixa? Com 17 anos, você já havia produzido algo de extraordinário, ou a atitude e a ousadia contaram mais?
Acredito que eles tenham se interessado pelo “pacote completo”: sempre fui muito bem em todas as matérias na escola, então minhas notas se destacaram bastante. Mas notas é apenas um parâmetro. Eu fazia trabalho voluntário em algumas organizações, eu já havia trabalhado em empresas durante o Ensino Médio, eu era doida por tecnologia, eu montava e desmontava computadores, eu havia escrito alguns livros quando criança, eu gostava de esportes, eu fazia websites, eu vendia bijuterias que eu mesmo construía, eu tinha uma pasta cheia de ideias de games para produzir, eu devorava livros, eu era fascinada por música, eu tinha ido muito bem nos vestibulares brasileiros desde o primeiro ano do colegial, eu adorava passar horas conversando sobre vários assuntos -- essas foram algumas das coisas que eu levei naquela caixinha. Mas, acima de tudo, na entrevista ficou claro que eu queria usar a educação que recebesse no MIT para transformar o mundo em um lugar melhor.
Acredito que eles tenham se interessado pelo “pacote completo”: sempre fui muito bem em todas as matérias na escola, então minhas notas se destacaram bastante. Mas notas é apenas um parâmetro. Eu fazia trabalho voluntário em algumas organizações, eu já havia trabalhado em empresas durante o Ensino Médio, eu era doida por tecnologia, eu montava e desmontava computadores, eu havia escrito alguns livros quando criança, eu gostava de esportes, eu fazia websites, eu vendia bijuterias que eu mesmo construía, eu tinha uma pasta cheia de ideias de games para produzir, eu devorava livros, eu era fascinada por música, eu tinha ido muito bem nos vestibulares brasileiros desde o primeiro ano do colegial, eu adorava passar horas conversando sobre vários assuntos -- essas foram algumas das coisas que eu levei naquela caixinha. Mas, acima de tudo, na entrevista ficou claro que eu queria usar a educação que recebesse no MIT para transformar o mundo em um lugar melhor.
Na sua opinião, qualquer pessoa pode empreender?
Há muitas profissões lindas nesse mundo e nem todas as pessoas no mundo precisam abrir companhias. Mas vale ressaltar que, para ser empreendedor, você não precisa abrir uma empresa. Por exemplo, você pode empreender dentro de grandes companhias, criando um novo departamento ou fomentando novas ideias. Você pode empreender na faculdade, começando algum grupo de discussão sobre algo em que tenha interesse. Empreender está muito relacionado a ter iniciativa para começar algo em que você acredita. E, por esse ângulo, todos podem ter um espírito empreendedor.
Há muitas profissões lindas nesse mundo e nem todas as pessoas no mundo precisam abrir companhias. Mas vale ressaltar que, para ser empreendedor, você não precisa abrir uma empresa. Por exemplo, você pode empreender dentro de grandes companhias, criando um novo departamento ou fomentando novas ideias. Você pode empreender na faculdade, começando algum grupo de discussão sobre algo em que tenha interesse. Empreender está muito relacionado a ter iniciativa para começar algo em que você acredita. E, por esse ângulo, todos podem ter um espírito empreendedor.
Sua primeira dica no livro é “não se preocupe com a idade”. A disposição ou a experiência, próprias de cada fase da vida, não interferem em nada?
Eu acredito que idade é algo muito psicológico -- você pode ter 90 anos e ser mais “jovem” que muito adolescente. Tudo é uma questão de como você vê a vida e quais iniciativas toma para continuar aprendendo e continuar seguindo em direção às suas metas. Mas, claro, há muitos fatores que podem fazer com que pessoas mudem as prioridades na vida: família, saúde, finanças, etc. E alguns deles podem estar mais presentes em certas idades.
Como mulher, jovem e brasileira empreendendo no Vale do Silício você enfrentou alguma barreira para liderar times num ambiente ultracompetitivo?
Existem algumas oportunidades desiguais, como é evidenciado pela diferença entre salários e outros fatores. Porém, quando se trata de desempenho e criatividade, não há limitação alguma. Qualquer pessoa pode se empenhar muito em um projeto, ser muito criativo, etc. O problema existe quando alguém acredita que essa diferença é real e daí acredita ser “menos” do que os outros. Quando isso acontece, a limitação é amplificada para uma magnitude que pode chegar a realmente atrapalhar as suas metas. No meu caso, ser mulher, jovem e brasileira nunca me atrapalhou. Aliás, até mesmo ajudou porque, muitas vezes, quando você é minoria e faz um bom trabalho, as pessoas notam ainda mais.
No livro, você ressalta a importância dos relacionamentos e do networking. Que tipos de pessoas ajudam o empreendedor chegar ao sucesso?
Se olharmos ao nosso redor, vamos perceber que praticamente tudo foi feito com trabalho em equipe. Relacionamentos de confiança e admiração são extremamente importantes. Mas o valor que esses relacionamentos agregam depende da sua atitude em relação aos mentores que escolhe. Se você realmente quiser aprender, fizer perguntas pertinentes, escutar histórias com muita atenção, pensar criticamente sobre o que ouve, etc, ter mentores pode fazer uma diferença gigantesca na sua vida e na sua carreira.
Muita gente teme começar a empreender fazendo parcerias. É possível empreender sozinho?
Há pessoas que trabalham muito bem sozinhas. Não é 100% necessário que você tenha um sócio, mas quando se trata de começar uma companhia, você precisa estar muito preparado para altos e baixos. Ter alguém que te complemente profissionalmente pode ser decisivo para que a empresa não colapse. A questão de confiança é muito importante: se possível, encontre alguém em quem você confia de olhos fechados. Isso não acontecerá da noite por dia, então muitas vezes pode levar anos até que essa confiança seja construída.
Você diz que escreveu o livro para responder as perguntas mais frequentes que ouve. Algo mais te inspirou?
Um outro fator muito importante foi o sentimento de responsabilidade em relação ao Brasil. Eu amo o Brasil e sei que voltarei a morar aí, mas no momento moro fora, e sempre penso como posso continuar extremamente conectada com o meu país. Como muitas das coisas que aprendi mudaram a minha vida, achei que tinha um compromisso em passar essas dicas adiante. O livro surgiu dessa idea de dividir as lições que tenho aprendido.
Eu acredito que idade é algo muito psicológico -- você pode ter 90 anos e ser mais “jovem” que muito adolescente. Tudo é uma questão de como você vê a vida e quais iniciativas toma para continuar aprendendo e continuar seguindo em direção às suas metas. Mas, claro, há muitos fatores que podem fazer com que pessoas mudem as prioridades na vida: família, saúde, finanças, etc. E alguns deles podem estar mais presentes em certas idades.
Como mulher, jovem e brasileira empreendendo no Vale do Silício você enfrentou alguma barreira para liderar times num ambiente ultracompetitivo?
Existem algumas oportunidades desiguais, como é evidenciado pela diferença entre salários e outros fatores. Porém, quando se trata de desempenho e criatividade, não há limitação alguma. Qualquer pessoa pode se empenhar muito em um projeto, ser muito criativo, etc. O problema existe quando alguém acredita que essa diferença é real e daí acredita ser “menos” do que os outros. Quando isso acontece, a limitação é amplificada para uma magnitude que pode chegar a realmente atrapalhar as suas metas. No meu caso, ser mulher, jovem e brasileira nunca me atrapalhou. Aliás, até mesmo ajudou porque, muitas vezes, quando você é minoria e faz um bom trabalho, as pessoas notam ainda mais.
No livro, você ressalta a importância dos relacionamentos e do networking. Que tipos de pessoas ajudam o empreendedor chegar ao sucesso?
Se olharmos ao nosso redor, vamos perceber que praticamente tudo foi feito com trabalho em equipe. Relacionamentos de confiança e admiração são extremamente importantes. Mas o valor que esses relacionamentos agregam depende da sua atitude em relação aos mentores que escolhe. Se você realmente quiser aprender, fizer perguntas pertinentes, escutar histórias com muita atenção, pensar criticamente sobre o que ouve, etc, ter mentores pode fazer uma diferença gigantesca na sua vida e na sua carreira.
Muita gente teme começar a empreender fazendo parcerias. É possível empreender sozinho?
Há pessoas que trabalham muito bem sozinhas. Não é 100% necessário que você tenha um sócio, mas quando se trata de começar uma companhia, você precisa estar muito preparado para altos e baixos. Ter alguém que te complemente profissionalmente pode ser decisivo para que a empresa não colapse. A questão de confiança é muito importante: se possível, encontre alguém em quem você confia de olhos fechados. Isso não acontecerá da noite por dia, então muitas vezes pode levar anos até que essa confiança seja construída.
Você diz que escreveu o livro para responder as perguntas mais frequentes que ouve. Algo mais te inspirou?
Um outro fator muito importante foi o sentimento de responsabilidade em relação ao Brasil. Eu amo o Brasil e sei que voltarei a morar aí, mas no momento moro fora, e sempre penso como posso continuar extremamente conectada com o meu país. Como muitas das coisas que aprendi mudaram a minha vida, achei que tinha um compromisso em passar essas dicas adiante. O livro surgiu dessa idea de dividir as lições que tenho aprendido.
Por que você optou pela distribuição gratuita on-line?
Há maneiras diferentes de definir um emprendedor de sucesso. Para mim, um empreendedor de sucesso é aquele que toca vidas de uma maneira positiva. Vejo esse livro como um empreendimento social, e minha meta é alcançar o maior número de pessoas interessadas no assunto -- e tocar a vida dessas pessoas da maneira mais positiva possível. A decisão de distribuir o livro gratuitamente on-line foi visando facilitar que qualquer pessoa interessada no tema tivesse acesso ao material. E foi também uma questão de velocidade: eu queria muito colocar esse material nas mãos das pessoas rapidamente, então resolvi eliminar barreiras de distribuição ou de pagamento.
Há a intenção de publicar uma versão impressa?
A recepção até agora foi muito positiva e o número de interessados foi uma surpresa muito agradável. Na primeira semana, o livro foi baixado mais de 100 000 vezes e os números continuam crescendo muito rapidamente. Eu fiz o projeto com muito carinho e isso encheu meu coração de alegria. Muitas pessoas perguntam se terá versão impressa. Eu estou pensando no assunto. A versão on-line facilita a distruibuição, mas nem todos têm acesso a essa tecnologia. Fazer uma versão impressa pode ser uma boa solução para aumentar ainda mais a distribuição.
A recepção até agora foi muito positiva e o número de interessados foi uma surpresa muito agradável. Na primeira semana, o livro foi baixado mais de 100 000 vezes e os números continuam crescendo muito rapidamente. Eu fiz o projeto com muito carinho e isso encheu meu coração de alegria. Muitas pessoas perguntam se terá versão impressa. Eu estou pensando no assunto. A versão on-line facilita a distruibuição, mas nem todos têm acesso a essa tecnologia. Fazer uma versão impressa pode ser uma boa solução para aumentar ainda mais a distribuição.
10 dicas de sucesso, por Bel Pesce
1. Não se preocupe com a sua idade
"Alguns acham que, se você é jovem, é inexperiente e imaturo. E, se você é adulto, então já é muito tarde para se aventurar. Não acredite nessas generalizações. Na sua vida, você encontrará pessoas que tentarão usar vários argumentos para te desencorajar. Você tem que acreditar em si mesmo.
Se você realmente sonha em empreender, a sua idade não importa. O que importa é ser extremamente apaixonado por solucionar problemas e melhorar as vidas das pessoas, e estar disposto a trabalhar arduamente para fazer as coisas acontecerem."
2. Descubra quem te inspira e por quê
"Ao longo da sua vida, ter a quem admirar ajuda a se manter focado nas conquistas que realmente importam. Além disso, pessoas admiráveis em geral mostram horizontesmuito amplos e fazem com que você não limite as suas ambições.
Pessoas que eu admiro me ajudam a ver que posso e devo sonhar alto. Ao entender o que eu admiro nelas, eu acabo conhecendo-me muito melhor e entendendo o que realmente importa para mim."
3. Compartilhe as suas dificuldades
"Começar uma empresa é uma experiência emocionante, mas não é fácil. Algo que ajuda nos momentos de agonia é conversar com outras pessoas. Claro que as decisões são essencialmente suas e, dependendo do tópico, você não poderá contar todos os detalhes.
Mas, se você pedir opiniões para as pessoas certas, é bem possível que alguém tenha tido um problema semelhante e possa ajudá-lo a seguir na direção certa."
Ache pessoas que estavam na sua posição alguns anos atrás
"Juntamente com trabalho árduo e paixão, há algo que faz com que você cresça muito mais rapidamente: conselhos pertinentes. É fenomenal como pessoas experientes com histórias semelhantes à sua estão dispostas a ajudar sem pedir nada em troca -- elas só querem ver um jovem empreendedor apaixonado crescer."
O poder do networking
"Através de networking você pode alcançar pessoas que estão a muitos graus de separação e criar oportunidades incríveis. Ser bom em conectar pessoas pode ajudá-lo a encontrar
um parceiro de negócios, um mentor e um advogado. Pode ajudá-lo a levantar capital, divulgar a sua empresa e muito mais."
um parceiro de negócios, um mentor e um advogado. Pode ajudá-lo a levantar capital, divulgar a sua empresa e muito mais."
4. Seja sempre humilde
"A humildade é uma das virtudes mais importantes que alguém pode ter. Independentemente de quanto você já conquistou nesta vida, sempre há muito mais a aprender. Além disso, a qualquer momento a vida pode surpreendê-lo e dar muitas voltas. Não faz sentido algum achar que você é superior aos outros.
Ser humilde significa ser honesto consigo mesmo. É ser consciente de que você sempre pode melhorar e tirar o máximo proveito de cada uma de suas experiências. "
Esqueça o glamour
"Algumas pessoas pensam que abrir uma empresa é algo glamuroso. Desculpe desapontá-lo: não é. Você geralmente estará dormindo menos do que pensou ser humanamente
possível, comendo miojo para o almoço e jantar e passando mais tempo no escritório do que em qualquer outro lugar.
possível, comendo miojo para o almoço e jantar e passando mais tempo no escritório do que em qualquer outro lugar.
No entanto, essa também pode ser a melhor época da sua vida, especialmente se você estiver dedicando-se à construção de algo com o que realmente se importa.Os empresários mais bem-sucedidos nunca pensam no sucesso como um trampolim para outros projetos. Sua empresa é sua vida."
5. Equipe, Equipe, Equipe
"A importância de ter uma boa equipe é inestimável. As ideias vêm e vão. Você pode encontrar dezenas e dezenas de novas ideias em questão de horas. Contanto que a sua ideia esteja associada com um mercado de bom tamanho, o que faz toda a diferença é ter uma equipe capaz de executar essas ideias.
Você precisa ter a liberdade para expor as suas ideias, mas também ser capaz de chegar a decisões quando há discordâncias."
6. O verdadeiro valor de um plano de negócios
"Quando você está começando uma companhia, você tem a opção de escrever um plano de negócios para explicar melhor as suas ideias e como irá executá-las. O verdadeiro valor do plano de negócios está no tempo que você gasta pensando sobre a sua ideia.
Para escrever as seções do seu plano de negócios, você precisa pesquisar o mercado, entender os concorrentes, testar algumas das suas hipóteses e avaliar diferentes estratégias para seu negócio. Depois disso, você precisa analisar os seus planos através de um ponto de vista financeiro. Tudo isso o ajuda a compreender melhor o seu negócio."
7. Seja acelerado, mas tenha paciência
"Ao montar a sua companhia, você precisa mover-se rapidamente. No entanto, a direção para a qual você está movendo-se também é muito importante. Não é bom mover-se constantemente a 1.000 km/h em direção ao fracasso.
Por outro lado, ao montar a sua companhia, você precisa de paciência para validar o seu mercado e produto. As empresas que têm sucesso não são aquelas que criam
rapidamente o produto que têm em mente."
rapidamente o produto que têm em mente."
8. Acostume-se a aprender com seus erros
"Administrar uma startup é difícil. Há uma lista interminável de coisas que podem dar errado. As pessoas mais trabalhadoras e inteligentes ainda cometem vários erros. Aliás, em geral, as únicas pessoas que não cometem erros são aquelas que não estão correndo riscos suficientes. Como empreendedor, você terá que aprender a lidar com alguns fracassos."
9. Encontre as suas paixões
"Se eu tivesse que escolher o que mais me ajudou ao longo da minha vida, seria ter paixão pelas coisas que faço. É difícil explicar em palavras o que é paixão, pois é algo
que você sente no fundo do seu coração. Quando você está apaixonado pelo que faz, de repente tem uma energia infinita para trabalhar dia e noite.
que você sente no fundo do seu coração. Quando você está apaixonado pelo que faz, de repente tem uma energia infinita para trabalhar dia e noite.
Se você não sabe quais são as suas paixões, passe um tempo tentando encontrá-las. Pode demorar um pouco, mas o processo de descoberta vale totalmente a pena. É uma ótima maneira de aprender mais sobre si mesmo.
"Além de estar atento ao que importa para você, esteja aberto a novas experiências. Você nunca sabe quando descobrirá uma nova paixão."
10. Impressione o mundo com a sua iniciativa
"Iniciativa é uma das características mais poderosas que você pode ter. Se pararmos para observar, geralmente há alguém dando trabalho para nós. Sejam nossos professores, sejam
nossos pais, sejam nossos patrões, quase sempre há pessoas nos passando tarefas para terminar.
nossos pais, sejam nossos patrões, quase sempre há pessoas nos passando tarefas para terminar.
É ótimo conseguir tudo o que os outros esperam de você. Mas é sensacional quando você vai completamente além das expectativas. A melhor maneira de surpreender as pessoas
é tendo iniciativa. Não tenha medo de pensar de modo diferente ou iniciar seus próprios projetos. Comece agora, não espere até alguém lhe pedir algo.
é tendo iniciativa. Não tenha medo de pensar de modo diferente ou iniciar seus próprios projetos. Comece agora, não espere até alguém lhe pedir algo.
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